sexta-feira, 29 de junho de 2012


Android Jelly Bean não terá Flash Player, diz Adobe

Não haverá versões certificadas do Flash Player para Android 4.1 - também conhecido como Jelly Bean - e, em 15 de agosto, o app não estará mais disponível no Google Play para download. As informações foramconfirmadas pela Adobe, em um post no blog oficial na quinta-feira (28/6).
A empresa anunciou planos de descontinuar a produção do Flash Player para navegadores online em novembro passado, e, agora, está revelando detalhes do calendário.
Não haverá mais versões certificadas do Flash Player para Android 4.1, que foi anunciado no começo dessa semana na conferência da Google para desenvolvedores, a Google I/O. A certificação refere-se ao trabalho que a Adobe desenvolve com fornecedores de smartphones e tablets para garantir que softwares funcionem corretamente quando pré-carregados no dispositivo.
Começando em 15 de agosto, a Adobe também utilizará as configurações do Google Play para limitar o contínuo acesso a atualizações do Flash Player para desses dispositivos que já possuem o app instalado - mas só para versões mais antigas do sistema operacional da Google.
Uma vez que um dispositivo tenha atualizado para o Android 4.1, a Adobe quer que usuários removam o Flash Player. Isso porque a companhia não continuará desenvolvendo e testando o aplicativo para novas versões do Android e opções de navegador.
Ainda assim, usuários que possuem hoje o smartphone ou tablet baseados em Android 4.0 ou versão anterior do sistema operacional, e não instalaram o aplicativo, recomenda-se que o façam antes de 15 de agosto.
Para desenvolvedores, a Adobe irá focar em HTML5, permitindo que eles encomendem apps nativos com o Adobe AIR em todas as principais lojas de aplicativos.

Google lança curso online gratuito para ensinar buscas avançadas

O Google abriu inscrições para seu curso online para ensinar usuários a mexer com seu mecanismo de buscas. A ideia é que os alunos adquiram conhecimentos avançados sobre a ferramenta, mostrando recursos que nem todos têm conhecimento.
As aulas do Power Searching with Google (Busca Avançada com o Google, em tradução livre) poderão ser assistidas por qualquer usuário cadastrado. Serão gratuitas e terão a duração de 50 minutos e serão liberadas às segundas, quartas e sextas - começando pelo dia 10 de julho e encerrando no dia 19.
"Power Searching with Google é uma curso online baseado em técnicas de pesquisa e em como usá-las para resolver problemas do dia a dia", diz a página oficial do curso. O conteúdo programático inclui atividades interativas para praticar as novas habilidades; oportunidade de conectar com usuários utilizando o Google Groups, Google+ e Hangout; além de um certificado de conclusão de curso, enviado por e-mail aos usuários que frequentarem todas as aulas e passarem no teste final.
Você pode garantir sua vaga no linkwww.google.com/insidesearch/landing/powersearching.html. As inscrições serão aceitas até dia 16 de julho.

Google terá de pagar R$ 20 mil a diretor de faculdade difamado em blog


O Google foi condenado a pagar 20 mil reais a um diretor de faculdade de Minas Gerais por não ter retirado as ofensas feitas contra ele em um blog da plataforma “Blogspot”, mantido pela companhia, de acordo com o site do Supremo Trinunal de Justiça (STJ).
O diretor procurou a empresa depois de encontrar as postagens difamatórias e obteve tutela antecipada que determinava a remoção das mensagens, mas a companhia não cumpriu a ordem e foi condenada a pagar a multa, a título de danos morais.
Para o STJ, o Google não pode ser responsabilizado pelas ofensas de terceiros, nem fiscalizar todo o conteúdo postado em sua plataforma, mas a omissão pode ser penalizada. De acordo com a ministra Nancy Andrighi, “se, por um lado, há notória impossibilidade prática de controle, pelo provedor de conteúdo, de toda informação que transita em seu site; por outro lado, deve ele, ciente da existência de publicação de texto ilícito, removê-lo sem delongas”.
O Google recorreu ao STJ, afirmando que o provedor não poderia ser responsabilizado por material divulgado por terceiros, e disse também que a empresa só não forneceu o endereço eletrônico (IP) do responsável pela postagem por não ser possível, por força de norma constitucional, identificar o usuário, ressalvando que “não houve pedido e muito menos ordem judicial determinando a quebra do sigilo dos dados”. 
A ministra ainda disse que o Google deveria ter a obrigação de proporcionar meios que permitam a identificação de seus usuários, sob pena de responsabilização subjetiva por negligência. “Dessa forma, ao oferecer um serviço por meio do qual se possibilita que os usuários externem livremente sua opinião, deve o provedor ter o cuidado de propiciar meios para que se possa identificar cada um desses usuários, coibindo o anonimato e atribuindo a cada manifestação uma autoria certa e determinada”, asseverou. 
Apesar disto, a relatora entende que não se deve burocratizar a internet, dizendo que a mesma é reflexo da sociedade e de seus constantes avanços.  “Em suma, pois, tem-se que os provedores de conteúdo: não respondem objetivamente pela inserção no site, por terceiros, de informações ilegais; não podem ser obrigados a exercer um controle prévio do conteúdo das informações postadas no site por seus usuários”.
“[Eles] devem, assim que tiverem conhecimento inequívoco da existência de dados ilegais no site, removê-los imediatamente, sob pena de responderem pelos danos respectivos; devem manter um sistema minimamente eficaz de identificação de seus usuários, cuja efetividade será avaliada caso a caso”, concluiu.

Já usa o Windows 8? Experimente esses 15 aplicativos

O 8 ainda não foi lançado, mas os consumidores com espírito aventureiro já podem baixar e instalar uma prévia do sistema para conhecer as (muitas) novidades. Uma delas é a Store, a loja onde os usuários poderão adquirir aplicativos para o sistema operacional. No momento ela ainda tem um catálogo pequeno, apenas com aplicativos gratuitos, mas já dá para identificar algumas pérolas que vale a pena conhecer. Se você já instalou o 8, estes são 15 aplicativos que você tem que experimentar.
1. Evernote: Esta versão não se parece nada com a já disponível para o 7, e foi feita do zero. Você pode criar, ler e compartilhar anotações. Só não entendi a ausência de uma aba de “preview” que mostre as notas. Em seu lugar temos um pequeno ícone. Mas aposto que isso será corrigido em breve.
2. Cook Book: Chefs amadores, esta é para vocês: são mais de 200 mil receitas provenientes do serviço online Big Oven. A variedade é imensa, de aperitivos simples a pratos sofisticados, e há listas detalhadas de ingredientes e instruções, bem como opiniões de outros usuários.
3. Kayak: Este é um app simples que faz cumpre bem o que promete: lhe ajudar a encontrar os melhores hotéis. Há opiniões de outros usuários, instruções de como chegar (usando o Bing Maps) e fotos de vários hotéis ao redor do mundo.
4. Vimeo: Esta é provavelmente uma das apps mais bonitas para o 8, com uma interface rápida e fluida e um grande catálogo de clipes de alta-qualidade, sem muito do “lixo” que encontrado no YouTube. 
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Vimeo
5. Dictionary: O nome é auto-explicativo. Bom para quem está aprendendo inglês.
6. Wordpress: A popular plataforma de blogs tem um bom app na Store. Ele mosta todos os blogs de forma elegante, e permite que você folheie os tópicos e compartilhe links, imagens e texto a partir de qualquer outro app no sistema.
7. Ashampoo ImageFX: Mais “brinquedo” do que utilitário, este programa permite aplicar toneladas de efeitos e filtros engraçadinhos a suas imagens. E elas podem ser compartilhadas com qualquer outro aplicativo no sistema, como o Wordpress.
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Ashampoo Image FX
8. Lyrics: A MusicMatch tem um app que permite buscar por letras de músicas, mas que também se integra à sua biblioteca local e mostra as letras das músicas em seu computador. É um ótimo exemplo de uso da visualização de dois aplicativos “lado a lado” no sistema operacional. Na imagem abaixo tenho, à esquerda, o app Music tocando “Shiny Happy People” do REM, e à direita o Lyrics me mostrando a letra da música.
9. USA Today: Um excelente exemplo de como deveria funcionar a leitura em um tablet. Traz o conteúdo completo da versão online do jornal USA Today, “empacotada” em um formato fácil de ler e com um ótimo bloco de preview para sua tela inicial.
10. Physamajig: Um jogo divertido onde você pode desenhar cenários, animar objetos e simular a interação entre eles. É uma ótima forma de aprender física.
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Physamajig
11. Pinball FX 2: Um jogo de Pinball completo, e um dos jogos para 8 com os melhores gráficos. As mesas são muito bem feitas, com grande atenção aos detalhes.
12. PhotoVault: Bom para quem ama fotografia, mostra as mais belas fotos feitas ao redor do mundo. De Zebras na Savana a cenas de uma copa do mundo, há algo para todos os gostos.
13. Grantophone: Simula instrumentos musicais em seu PC com o 8. Você pode personalizar os instrumentos e criar composições que vão do techno ao clássico.
14. Carmen Sandiego: Essa é para os mais jovens, um quebra-cabeça que tem a matemática como tema e é muito divertido. 
15. Cut the Rope: Este quebra-cabeças é sucesso no iPhone e em smartphones Android. A jogabilidade é aparentemente simples: corte as cordas e leve a bala até o faminto monstrinho Om-Nom no fundo da tela. Mas logo você terá de lidar com pêndulos, cordas elásticas, sopradores, espinhos, múltiplos cortes em sequência e muito mais. “Fofo” e viciante.
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Cut the Rope
Metro ou Desktop?
A principal crítica em relação à interface Metro e seus apps é que eles são simplificados em relação aos programas que já usamos num PC desktop. Talvez sejam mesmo. Mas acho que a maioria dos usuários não vai se importar. Isso nos leva à velha discussão entre as duas experiências de uso no 8, a nova interface “Metro” e seus aplicativos otimizados para toque e a “Classic”, com o bom e velho desktop que já conhecemos de versões anteriores.
A maioria dos usuários usa um site ou programa para um propósito específico e raramente precisa de opções avançadas. Este é o coração da experiência Metro, “filtrar” informação muitas vezes complexa e apresentá-la em uma interface simples e clara. É o que a maioria dos usuários quer. E mesmo nós que temos mais conhecimento técnico muitas vezes adoramos uma abordagem mais simples.
E é aqui onde, teoricamente, a Microsoft tem uma vantagem em relação a concorrentes como a MS e o  Google. Quando você precisar de mais opções e flexibilidade do que o oferecido por um app Metro, pode voltar ao Desktop tradicional com todos os seus menus, botões, barras de ferramentas e os aplicativos que você já conhece. Apesar do ceticismo, acho que o povo de Redmond está certo em sua abordagem no 8: dois mundos unidos, sem que você tenha que abrir mão de recursos de nenhum deles.

Microsoft testa nova home page com interface estilo Metro


A onda Metro que se espalha por todos os produtos e serviços Microsoft está chegando ao website oficial da companhia. Desde ontem uma nova home page "preview" pode ser visitada e testada pelos usuários. Na caixinha "Feedback", a pergunta "o que você achou da nossa nova página" convida a comentários.
No geral, o design parece apostar em grandes telas de monitores de alta resolução. Grandes imagens, muita cor, textos com fontes grandes não impedem, no entanto, que o site se acomode muito bem a telas menores, seja para um tablet seja num smartphone. A Microsoft não divulgou data sobre a mudança do site, mas dá para prever que será até o final do ano, quando sairá o Windows 8 oficial. O endereço é www.microsoft.com/en-us/preview.
siteMSMetronormal
Home page vista num monitor tradicional
siteMSMetrowide
Home page vista num monitor widescreen
siteMSMetroestreita
Home page vista em tela similar à
de um smartphone


quinta-feira, 28 de junho de 2012


Mão robótica tem tato superior ao humano


Sensação robótica
Mão robótica tem tato superior ao humano
A mão robótica com o melhor sentido de tato já fabricado até hoje.
Assim é o protótipo construído por engenheiros da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos.
O sucesso deve-se a um dedo robótico projetado inteiramente pensando na capacidade de "sentir" os objetos tocados. E em um software capaz de processar essas "sensações".
São três tipos de sensores incorporados no dedo como um todo, o que permitiu fugir do padrão tradicional de detecção, geralmente baseado em sensores do tipo liga-desliga.
Sensores sem fios
Tudo começa na pele artificial do dedo robótico, uma membrana flexível dotada de rugosidades similares às digitais humanas, aumentando muito sua capacidade de detecção de vibrações.
Como a pele robótica reveste uma camada líquida, ela vibra de forma muito precisa para cada superfície tocada. Um hidrofone, instalado dentro da estrutura que faz as vezes do osso, capta essas vibrações.
O dedo humano também usa as vibrações para identificar texturas - mas o dedo robótico é mais sensível.
Juntamente com isso, um termistor que se espalha ao longo de todo o dedo permite a detecção de temperaturas, também com uma precisão extremamente elevada, em toda a extensão do dedo, e não apenas em um ponto específico.
Finalmente, sensores de impedância, também ao longo de todo o dedo, permitem capturar a força exercida, fornecendo ao programa de controle um feedback que permite controlar as diferentes pressões necessárias para pegar uma bola de bilhar ou um ovo, por exemplo.
E essa mão robótica tem sua própria elegância, ainda que interna: todo o hardware dos dedos individuais é estruturado sem a necessidade de complexas fiações, simplificando o projeto e tornando-o mais robusto.
Mão robótica tem tato superior ao humano
Cada dedo robótico foi projetado desde o início pensando na sensação do tato. [Imagem: SynTouch]
Exploração bayesiana
Mas nenhuma elegância de hardware é capaz de controlar uma mão robótica a ponto de ela pretender imitar uma mão humana - o objetivo dos pesquisadores é criar próteses robotizadas que sejam difíceis de diferenciar de uma mão biológica.
Para isso, Gerald Loeb e Jeremy Fishel, autores do projeto, criaram um algoritmo capaz de tomar decisões sobre como explorar o mundo externo, aproveitando todas as informações de vibração, força e temperatura.
Quando os seres humanos tentamos identificar um objeto pelo tato, nós utilizamos uma ampla gama de movimentos exploratórios, com base em nossa experiência anterior com objetos semelhantes.
Um famoso teorema, criado pelo matemático Thomas Bayes no século 18, descreve como as decisões são tomadas a partir de informações obtidas durante esses movimentos exploratórios.
Até agora, contudo, ninguém havia descoberto uma maneira de, dado um movimento inicial, decidir qual movimento exploratório deve ser feito a seguir.
Loeb e Fishel descobriram, elaborando um novo teorema para resolver este problema de forma geral - o que eles chamaram de "exploração bayesiana".
Tato robótico
A mão robótica inovadora, controlada pelo algoritmo inovador, conseguiu identificar 117 materiais diferentes, de tecidos e papel a frutas e produtos em lata.
Quando confrontado com um material aleatório, o robô consegue identificá-lo com 95% de precisão, após realizar uma média de cinco movimentos exploratórios.
Ou seja, o robô identifica os objetos apalpando-os.
Ele só fica confuso por pares de texturas muito similares - do tipo que nem mesmo os pesquisadores conseguiam identificar com suas próprias mãos biológicas.
Livro "cibercultura-Pierre levy"



Robô DJ usa Android para mudar sua experiência musical


Robô DJ usa Android para mudar sua experiência musical

DJs de todo o mundo, preocupai-vos.
Entrou no circuito Shimi, um robô-DJ desenvolvido pelo Centro de Tecnologia Musical, ligado à Universidade da Geórgia, nos Estados Unidos.
O robô não apenas seleciona as músicas, como mantém o ritmo baseando-se no feedback dado pelo público.
E, claro, ele próprio dança acompanhando a batida.
"O Shimi foi projetado para mudar a maneira pela qual as pessoas curtem e pensam sobre sua música," disse Gil Weinberg, idealizador do robô-DJ, que estreia hoje durante a Conferência Google I/O, em São Francisco.
Uma "banda" de três robôs Shimi fará uma apresentação com músicas sintetizadas no laboratório, compostas mais acordo com os movimentos possíveis ao robô.
Robô com Android
O robô Shimi é essencialmente umadocking station, que tem como "cérebro" um telefone celular com sistema operacional Android.
O robô obtém a capacidade de ouvir e produzir música do aparelho que for conectado a ele.
Em outras palavras, se existir no smartphone uma app para qualquer coisa que explore suas capacidades, o Shimi está pronto para fazer o resto.
Por exemplo, usando a câmera do celular e um software de reconhecimento facial, o robô segue um ouvinte ao longo da sala, reposicionando o aparelho para otimizar a audição.
Atendendo a pedidos
Mais interessante ainda é a capacidade de reconhecimento de um ritmo: se o usuário bater palmas, ou fizer uma batucada no que quer que seja, o robô varre a biblioteca musical do telefone e toca a música que melhor combine com o ritmo sugerido.
Assim que a música começa a tocar, o robô dança seguindo o ritmo.
Segundo o pesquisador, o Shimi 2.0, que já está em fase de desenvolvimento, receberá apps que reconhecerão o balançar da cabeça ou das mãos do usuário, sinalizando para que o robô aumente ou diminua o volume, ou passe para a próxima música.

Nanopartículas de ouro destroem moléculas de DNA

Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/06/2012
Nanopartículas de ouro destroem moléculas de DNA
Os ligantes com carga positiva fizeram seu trabalho de levar as nanopartículas de ouro até as moléculas de DNA, mas os ligantes hidrofóbicos causaram a aglomeração das nanopartículas, rasgando a molécula de DNA.[Imagem: Yaroslava Yingling/NCSU]
Nanopartículas funcionalizadas
Uma pesquisa que não deu certo levantou possibilidades entusiasmantes de um lado, mas acendeu luzes de alerta do outro.
Os pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, descobriram que nanopartículas de ouro juntam-se para desconstruir a dupla hélice das moléculas de DNA - elas literalmente "rasgam" o DNA, destruindo a molécula.
O experimento tinha como objetivo criar pacotes de material para uso em terapias genéticas. As nanopartículas de ouro são as mais pesquisadas para todo o tipo de terapias no corpo humano, incluindo os chamados medicamentos inteligentes, porque elas são inertes.
Como de costume, as nanopartículas de ouro, com aproximadamente 1,5 nanômetro de diâmetro cada uma, receberam um revestimento com moléculas orgânicas, os chamados ligantes, que permitem que elas se dirijam para os pontos onde são necessárias.
Uma parte dessas moléculas ligantes tem carga positiva, enquanto o restante tem a propriedade da hidrofobicidade, ou seja, elas são repelidas pela água.
A seguir, as nanopartículas funcionalizadas foram mergulhadas em uma solução com moléculas de DNA.
Rasgando o DNA
As moléculas positivamente carregadas, como previsto, fizeram com que as nanopartículas aderissem às moléculas de DNA, que são sempre negativas - elas precisam fazer isso para levar a "carga genética", o material que irá alterar os genes que se deseja.
"Mas nós descobrimos que o DNA estava na verdade sendo desdobrado pelas nanopartículas de ouro," conta o Dr. Anatoli Melechko, líder da pesquisa.
O que ocorreu foi que as moléculas hidrofóbicas embaraçaram-se umas nas outras. Conforme esse embaraçamento fazia com que as nanopartículas se aglomerassem, o conjunto crescia e ia desfazendo a hélice do DNA.
Bioeletrônica
O mecanismo é promissor para alguns campos emergentes, como o origami de DNA, que permite a construção de nanoestruturas complexas.
A eletrônica baseada no DNA, que pesquisa formas de usar moléculas de DNA como molde para a criação de circuitos nanoeletrônicos, também poderá ser beneficiada.
Recentemente, pesquisadores criaram bits genéticos usando moléculas de DNA e umcomponente eletrônico com sangue humano, além de ter demonstrado que aeletrônica analógica imita reações em células vivas.
Perigo das nanopartículas
Por outro lado, as nanopartículas de ouro, por serem inertes, são as preferidas para experimentos com medicamentos inteligentes e outras formas de uso da nanotecnologia no interior do corpo humano.
Para isso, elas precisam ser funcionalizadas, recebendo revestimentos de moléculas orgânicas, como aconteceu neste experimento - embora não necessariamente com as mesmas moléculas.
Mas os resultados lançam preocupações sobre as interações das nanopartículas com as células vivas, devido a um potencial de destruição do DNA.
Em suma, o experimento que estava sendo conduzido, de terapia genética, mostrou exatamente como não se deve fazer as coisas.
"Ficou claro que precisamos ajustar os ligantes, a carga e a composição química desses materiais para garantir que a integridade estrutural do DNA seja mantida," admitiu Yaroslava Yingling, membro da equipe.

Avião metamórfico: Asa ativa muda suavemente de formato

Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/06/2012
Avião metamórfico: Asa ativa muda suavemente de formato
A asa ativa variável muda suavemente de formato, graças a uma cobertura externa de polímero. [Imagem: WenChao et al./Mechanica & Astronomica]




Aerodinâmicas
O desenvolvimento de veículos voadores de pequeno porte, tantomicroaviões quanto microrrobôs voadores inspirados em insetos eveículos aéreos não tripulados, está colocando novos desafios para a aerodinâmica.
Um desses desafios é lidar com o voo em baixa velocidade, otimizando o desempenho dos aviões.
O problema é definido por aquilo que os engenheiros chamam de "número de Reynolds baixo", quando a inércia desempenha um papel menor em relação à viscosidade na determinação das forças de atrito entre o avião e o ar.
As exigências sobre a aerodinâmica são muito diferentes - geralmente envolvendo fatores excludentes - quando se trata de otimizar o voo em diferentes condições, o que é comum nos microveículos voadores, que devem decolar como helicópteros, voar como aviões e manobrar em espaços exíguos.
Asa ativa
Pesquisadores chineses demonstraram que a saída pode estar em asas ativas, que mudam de perfil em tempo de voo.
Yang Jiming e seus colegas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China construíram um aerofólio ativo que, ao contrário de experimentos similares, não muda drasticamente de uma posição para outra.
Em vez disso, ele pode ter seu perfil alterado suavemente.
Mais importante ainda, a asa ativa possui a capacidade de arqueamento, alterando a linha média entre o intradorso e o extradorso.
A asa ativa pode se estender até 30% da sua dimensão básica.
Asa morfológica
A estrutura interna da asa morfológica compreende cinco linhas de elementos dobráveis.
Ela foi projetada para suportar uma "pele" - um revestimento flexível - que lhe dá a forma aerodinâmica e reage de forma suave ao movimento dos elementos internos, gerando o comportamento metamórfico (morphing).
O atuador é um servomotor, fixado na longarina, que puxa a superfície inferior da seção de popa com a ajuda de engrenagens.
Conforme uma parte da superfície inferior é puxada em direção à longarina, produz-se uma discrepância assimétrica na área entre as superfícies superior e inferior do aerofólio, o que lhe dá uma curvatura.
No protótipo, a longarina foi feita com materiais acrílicos, e a "pele" da asa ativa foi feita com polipropileno.
Voo não tripulado
Os testes indicaram que uma aeronave dotada com uma asa ativa poderia dispor de condições aerodinâmicas que hoje só podem ser obtidas por projetos diferentes, ou seja, por diferentes aeronaves.
Os pesquisadores planejam fazer os primeiros testes de seu novo conceito de asa ativa em aeromodelos, preparando-as para uso em veículos aéreos não tripulados.
NANOTECNOLOGIA



Chips de arrancada aumentam velocidade de celular em 10 vezes


Computadores que se cansam
Corredores velocistas vão ao limite humano para quebrar recordes de velocidade, mas nem mesmo Usain Bolt poderia manter o ritmo por mais do que alguns poucos minutos.
Agora, engenheiros estão usando esse mesmo princípio para criarprocessadores muito mais rápidos.
Em vez de processadores que tentem rodar a toda velocidade o tempo todo, a ideia é construir chips capazes de tornar smartphones e outros equipamentos portáteis até 10 vezes mais rápidos, sem fritar abateria na primeira arrancada.
"Na realidade, estamos propondo construir computadores que ficam cansados," explicou Milo Martin, da Universidade de Pensilvânia. "Mas o lado positivo é que você pode fazer um bocado a mais por curtos períodos de tempo."
Processamento sob demanda
A proposta de Martin e seus colegas é construir processadores com mais de uma dúzia de núcleos.
Um telefone celular usaria apenas um núcleo para seu uso normal, para conversar com alguém, por exemplo.
Mas bastaria uma solicitação de processamento mais pesado, como o processamento ou a transferência de uma imagem ou uma sintetização do SIRI, para que todos os núcleos entrassem imediatamente em operação, atendendo à solicitação em menos de 1 segundo.
A seguir, os núcleos extras se desativariam automaticamente para resfriar, e ficariam aguardando o próximo sprint.
Chips de arrancada aumentam velocidade de celular em 10 vezes
Os núcleos extras precisarão de um tempo para se resfriar e não fritar o telefone. [Imagem: Raghavan et al.]
Processador Bolt
Para permitir que o chip rode em modo full por mais tempo, os pesquisadores sugerem incorporar um material de mudança de fase, ou PCM (Phase change materials), capaz de absorver calor rapidamente.
O grupo simulou um "chip de arrancada" com 16 núcleos e verificou que ele pode resultar em um aumento de desempenho de 10 vezes sem impor nenhuma exigência nova de hardware para um telefone celulares.
De posse de seus cálculos, os pesquisadores agora planejam construir um protótipo do seu processador de 16 núcleos.

        MAPAS EM 3D CHEGAM AO APLICATIVO DO EARTH PARA ANDROID.


Google anunciou versão 3D para dispositivos móveis em junho, em evento na Califórnia. Foto: Reprodução
Google anunciou versão 3D para dispositivos móveis em junho, em evento na Califórnia

O Google atualizou seu aplicativo do Earth para Android, disponibilizando o recurso de mapas em 3D anunciado este mês em evento na Califórnia. A versão 7.0 do Google Earth traz mapas em três dimensões de cidades como Los Angeles, São Diego, Portland, Boulder, Charlotte, Tucson e Tampa, nos Estados Unidos, e Roma, na Itália.
O aplicativo permite que os usuários possam se mover, girar e interagir com imagens das cidades em três dimensões. "Estamos tentando criar a ilusão de estar sobrevoando a cidade, quase como se você estivesse no seu próprio helicóptero", disse o executivo no evento que anunciou a novidade, no começo de junho, afirmando que o aplicativo deve cobrir uma população de 300 milhões de pessoas até o final do ano.
De acordo com o site TechCrunch, o Google anunciou durante a conferência de desenvolvedores da companhia, o Google I/O, que acontece até sexta-feira, que deve lançar o serviço para mais cidades até o fim do ano e deve chegar ao iOS "em breve". O Google cria os mapas em 3D automaticamente a partir de imagens aéreas de 45 graus.

IBM constrói supercomputador refrigerado com água quente



Refrigeração com água quente
A IBM anunciou o término da construção e do comissionamento do primeiro supercomputador resfriado com água quente.
O supercomputador, chamado SuperMUC, foi construído para o Centro de Supercomputação de Leibniz, na Alemanha.
Seus 155.656 núcleos, montados em 9.400 nós de processamento, são resfriados por uma tecnologia que dispensa o ar-condicionado e a mais tradicional água fria, geralmente usada nos computadores de grande porte.
Os processadores e a memória são resfriados por água quente, com temperaturas que variam entre 45ºC e 60 ºC.
Microcanais levam a água diretamente até os chips, diminuindo a resistência termal para a troca de calor, mantendo os processadores sempre abaixo da temperatura segura de 85 ºC.
Segundo a IBM, isso permite a retirada muito rápida do calor, que é removido dos processadores de forma 4.000 vezes mais eficiente do que a refrigeração a ar.
IBM constrói supercomputador resfriado com água quente
Sistema compacto de microcanais que leva a água quente até os processadores e a memória. [Imagem: IBM]
Supercomputador verde
E há vários outros ganhos.
Os racks, onde são montados os nós de processamento, ficaram 10 vezes mais compactos, e o supercomputador inteiro consome 40% menos energia do que uma máquina equivalente refrigerada com ar frio.
E, durante os meses mais frios, o calor gerado pelo supercomputador será usado no aquecimento dos edifícios do instituto de pesquisa - os cálculos indicam uma economia de US$1,25 milhão por ano em aquecimento.
Na lista Top500 mais recente, anunciada ontem, o SuperMUC já aparece como o supercomputador mais rápido da Europa.


 Fonte; site inovação tecnológica.

Android ''Jelly Bean'' traz respostas antecipadas a comandos na tela de dispositivos móveis

Jelly Bean estará disponível para o Galaxy Nexus, Nexus S e Xoom em meados de julho
Jelly Bean estará disponível para o Galaxy Nexus, Nexus S e Xoom em meados de julho

O Google apresentou nesta quarta (27) a próxima versão do sistema móvel da empresa, apelidada de Jelly Bean (Android 4.1), durante sua conferência anual de desenvolvedores, a Google I/O. O sistema chega a alguns dispositivos em meados de julho, mas já está disponível para desenvolvedores que quiserem estudá-lo a partir de hoje.
O Android 4.1 (o codinome Jelly Bean quer dizer “jujuba”) é uma evolução alcançada com o Ice Cream Sandwich, versão anterior do sistema, mas com melhoras de respostas do sistema, segundo o Google. Parte dessa aceleração do sistema foi alcançada pelo Project Butter, iniciativa do Google para que a resposta a comandos na tela touch sejam antecipados – o sistema calcula onde o usuário mais provavelmente vai tocá-la. 
Já no aplicativo de câmera, o novo Android trará comandos de compartilhamento das fotos com apenas um toque na tela. O usuário poderá apagar várias fotos de uma vez com um gesto na tela.
Outra novidade do Jelly Bean serão melhorias no teclado: com o SwiftKey, o usuário poderá digitar mais facilmente palavras com o teclado inteligente. Além disso, o recurso de teclado por voz, terá dados armazenados no data center do Google, deixando o sistema mais rápido pela independência de boa conexão de internet móvel.
O Google demonstrou também um sistema muito parecido ao Siri, que responde a perguntas faladas pelo usuário. Durante a demonstração, foi perguntado ao smartphone “Qual é o primeiro-ministro do Japão?”. O Jelly Bean retorna com a resposta falada, além da foto e informações na tela. “Yoshihiko Noda é o primeiro-ministro do Japão”.
Ainda em buscas, a empresa apresentou o Google Now, para que o usuário obtenha “a informação certa, na hora certa”, numa espécie de busca automática. Se você tem um voo marcado, mas aula na academia, o sistema é capaz de informá-lo, por exemplo, que o voo está atrasado e há tempo para o outro compromisso.

Além disso, o sistema Android 4.1 terá integração com a tecnologia NFC, que vai facilitar o compartilhamento de fotos entre dispositivos Android (basta aproximá-los um do outro), também é possível emparelhar alto falantes usando NFC e seu smartphone.
Por fim, o Jelly Bean terá recursos de acessibilidade para deficientes visuais, como gestos especiais para navegação combinados com dicas auditivas.
O sistema estará disponível para o Galaxy Nexus, Nexus S e Xoom em meados de julho. A versão SDK, voltada a desenvolvedores, estará disponível a partir de hoje.
De acordo com Hugo Barra, diretor de produtos Android, a empresa chegou a um recorde de dispositivos com o sistema do Google, cerca de 400 milhões no mundo – frente a 100 milhões há um ano. Barra disse que as ativações de dispositivos Android ocorrem com uma média de 1 milhão por dia.

Tablet e tocador de música

Além da nova versão do Android, o Google apresentou o tablet Nexus 7 e o media player Nexus Q.
tablet Nexus 7, como sugere o nome, tem tela sensível ao toque de 7 polegadas, processador Nvidia quad-core (com quatro núcleos), 1 GB de memória, GPS, conexão Wi-Fi e NFC (tecnologia utilizada para pagamentos móveis). Além disso, o tablet vem com uma câmera frontal de 1,2 megapixels (para fazer videoconferência) e tem bateria com autonomia de 8 horas. 
Já o Nexus Q é um Media player "social" em formato semelhante a uma pequena bola, que usa sistema Android Ice Cream Sandwich, tem 16 GB de memória interna e 1 GB de RAM.
Fonte: uol tecnologia .